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O CAMINHO MAIS FACIL NEM SEMPRE `E O MELHOR

por sopa-de-letras, em 30.04.17

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Poema de Vinicius de Moraes

 

Quem já passou por essa vida e não viveu,
Pode ser mais mas sabe menos do que eu.
Porque a vida só se dá pra quem se deu,
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.

 

Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não.

 

Não há mal pior do que a descrença,
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão.

 

Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair.
Pra que somar se a gente pode dividir.
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer.

 

Ai de quem não rasga o coração,
Esse não vai ter perdão.
Quem nunca curtiu uma paixão,
Nunca vai ter nada, não.

 

Written by Antonio Pecci Filho Toquinho, Vinicius De Moraes • Copyright © Universal Music Publishing Group
 
 
Publico aqui este poema, na esperanca de que as minhas filhas e netas o leiam e o compreendam.

publicado às 13:13


O QUE TINHA DE SER

por sopa-de-letras, em 16.12.13

publicado às 13:30


SONETO DO AMOR TOTAL

por sopa-de-letras, em 27.10.13

Soneto do Amor Total

 

Amo-te tanto, meu amor ... não cante

O humano coração com mais verdade ...

Amo-te como amigo e como amante

Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante

E te amo além, presente na saudade.

Amo-te, enfim, com grande liberdade

Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente

De um amor sem mistério e sem virtude

Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde

É que um dia em teu corpo de repente

Hei de morrer de amar mais do que pude.

 

Vinicius de Moraes

publicado às 13:02


AGUARELA

por sopa-de-letras, em 07.06.13

publicado às 09:29


SONETO DE CORIFEU

por sopa-de-letras, em 24.05.13

publicado às 23:21


HAVER

por sopa-de-letras, em 30.04.13

publicado às 22:55


O OPERARIO EM CONSTRUCAO

por sopa-de-letras, em 30.04.13

publicado às 22:46


O OLHAR DA AURORA

por sopa-de-letras, em 16.03.13

 

Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente

Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos

Das horas que passei à sombra dos teus gestos

Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos

Das noites que vivi acalentando

Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo

Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.

E posso te dizer que o grande afeto que te deixo

Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas

Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...

É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias

E só te pede que te repouses quieta, muito quieta

E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade

O olhar estático da aurora.

Vinícius de Moraes

publicado às 21:27