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CHUVA

por sopa-de-letras, em 12.10.13

 

Escorre nos vidros da janela

Água pura e transparente

Pela face, tal como ela

Escorre o que a alma sente

 

Chega sem ser esperada

Pára quando quer parar

É como menina mimada

Que ninguem pode domar

 

Baixa a poeira da estrada

Faz renovar a paisagem

Se no campo é desejada

No burgo nem de passagem

 

 

Nem todos pode agradar

Se chega em dia de festa

No seu singelo pingar

A uns molha, outros refresca

 

Oh chuva, chuva, chuvinha

Chuva miudinha miudinha

Dancando assim molhadinha

Vem regar a minha hortinha

 

BL

 

 

 

 

 

publicado às 01:11