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A saudade que tenho de ti, so eu a conheco.
A dor que corroi, nunca ha-de passar.
Continuar a viver, depois da tua partida, `e quase pecado.
A instabilidade que surgiu, `e ja cronica.
A minha mente, ainda hoje se recusa a fixar-se no assunto.
Quase seis anos passados, e continuo a sentir um mar de lagrimas dentro do peito.
Nao consegui solta-las, na altura.
Ficaram para sempre presas dentro de mim
Por mais que rolem, muitas mais vao nascendo.
A revolta, que `as vezes penso que passou, volta quando bem entende.
Que curta e tumultuosa foi a tua passagem por este mundo , minha filha.
Uma mae, nunca deveria sobreviver a um filho.
Se o filho morre, a mae devia morrer de imediato.